sábado, 11 de setembro de 2010

Desilusão.




Ela sorria apaixonada, olhava os olhos de seu amado, pobre menina, não sabia que estava sendo enganada, não sabia que aquele homem que tanto amava não passava de um canalha tentando se aproveitar.

Dias se passavam e seu amado não voltava, o que estava acontecendo? Por que ele não voltava? Tantas perguntas.
O telefone tocou, assim a menina correu pra atender, quando ouviu a voz de seu amado seu coração ia a mil, suas mãos suavam frio, como ela queria poder sentir a textura de seu pele de novo, foi quando a realidade a chamou, aquele seria o ultimo sorriso da pequena menina:

▬ Escute-me menina, quero que você suma de minha vida, está ouvindo? desapareça, não quero ver te nunca mais...
▬ Mas meu amor, você não pode fazer isso. Eu lhe amo tanto, você prometeu! - seus olhos estavam cheios de lágrimas, sua cabeça girava - Eu sei que você me ama, podemos nos encontrar tudo não passa de um mal entendido...
▬ Já chega menina, chega eu cansei de nossas brincadeiras, foi bom enquanto durou e eu não te amo, eu amo outra pessoa. - assim o telefone ficou mudo, não havia mais ninguém do outro lado da linha.
Pobre menina, apaixonada sofria, a dor em seu peito não diminuia, a fazia gritar de dor...Por que tudo é tão cruel? Por que as coisas chegaram a esse ponto? Parada na cozinha, olhando para o céu através da janela, foi quando um raio de sol iluminou a gaveta e algo reluziu, aquilo parecia trazer de volta luz, a tirava da escuridão, foi assim que a menina pegou a faca e fez-se diminuir a dor em seu peito pelo amor que lhe foi tirado...

Ela estava completamente sozinha, sua cabeça doia, a cada batida dos ponteiros uma gota de sangue caia em seus pés, assim encharcando o tapete, o belo tapete da cozinha...
Seus olhos perdiam a cor, o brilho, sua vida estava se esvaindo a cada segundo, tudo por uma desilusão, pequena menina: frágil, infantil, tola, quem mandou se apaixonar por um cafageste, quem mandou confiar nesse ser que não é digno nem de pena. Menina você sabia do que ele era capaz, você não quis ouvir a verdade e agora está ai com seus lindos cabelos avermelhados mais vermelhos que nunca, ensopados de seu sangue puro. Em seu peito uma faca atravessada, em sua mente um só nome, uma só pessoa, talvez a dor em seu peito agora suma de vez, assim como sua vida.

Um comentário:

  1. muuito triste.
    mas muito bonito tbm :]
    parabéns pelo blog,
    taa bem bom.

    beijos.

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