sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Breves memórias.


Por mais que partidas doessem, por mais que algumas coisas machucassem nisso, esquecer era preciso, todos esquecem um dia. Esquecer um sorriso, um abraço, uma carta em um canto qualquer, um beijo ao vento, coisas que podem ter sido tão importantes... Isso sempre iria acontecer, partidas sempre ocorreriam, pessoas viriam e iriam como folhas caindo de uma árvore no outono.

Quantos amigos de infância você teve? Quem foram suas professoras? Quem era aquele amiguinho que sempre ia te visitar? Quem foi no seu aniversário de 6 anos? Memória, tão infiel. Quantas coisas guardas a sete chaves, escondidas dentro de nós, nós mesmos trancafiados. Então percebi que era normal esquecer pessoas, ás vezes eu esquecia até de mim. Sorrisos, abraços, lágrimas, alegria, amizade, amor, carinho, amigos, irmãos, inimigos, quem foram eles? Quem sou eu? Quem fui eu?

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